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Dossiê Revista Áltera: Perspectivas sobre o desenvolvimento

Atualizado: 11 de dez. de 2019








A Edição Especial da Áltera conta com registros etnográficos dos pesquisadores mexicanos Dr. Oliverio Hernández Romero (Colpos) e Dra. Maria Elena Martínez Torres (Ciesas).








Acolhida pela Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (PPGA/UFPB), a Edição Especial – Escola de Altos Estudos (EAE) “Perspectivas sobre o desenvolvimento: territórios e identidades insurgentes no universo latino-americano” apresenta uma parceria entre Brasil e México por meio da Escola de Altos Estudos. A publicação contém duas aulas públicas e uma conferencial magistral realizadas no PPGA/UFPB por pesquisadores mexicanos, também no âmbito da Escola de Altos Estudos intitulada “Sociedade, Cultura e Ambiente: facetas do desenvolvimento sustentável”.

A seção de relatos etnográficos conta também com uma contribuição de dois investigadores e docentes mexicanos: Dr. Oliverio Hernández Romero, pesquisador, professor e indígena da etnia Tsotsil ao Colégio de Pós-graduados (Colpos) com uma larga trajetória no campo do desenvolvimento rural, com presença e atuação em vários estados da República Mexicana, sobretudo no estado de Veracruz (centro que aglutina instituições que investigam e apoiam a produção orgânica de café); e a Dra. María Elena Martínez Torres, pesquisadora, professora e subdiretora de docência do Centro de Investigaciones y Estudios en Antropología Social (Ciesas), que apresenta uma produção científica significativa, nacional e internacional, além de uma larga trajetória de investigação e docência no campo dos movimentos sociais e dos territórios indígenas rurais de ascendência Maya. Suas pesquisas estão dirigidas à soberania alimentar via a agroecologia e as lutas sociais campesinas (incluindo questões de gênero e identidade), com atuação junto ao movimento Neozapatista no Estado de Chiapas (Sudeste mexicano). Ao contrapor os modos de educação de indígenas dos Chiapas com a educação formal do modelo escolar, o relato vai ao encontro da proposta da edição de evidenciar outras vozes e modos de viver, mantendo-se em constante diálogo entre a academia, movimentos sociais, organizações indígenas e camponesas.

Por fim, na seção de ensaios visuais, contamos com mais dois trabalhos. Um deles é um ensaio fotográfico sobre a memória de uma comunidade quilombola situada em Parelhas, na região semiárida do Rio Grande do Norte. O segundo, por sua vez, inaugura a publicação de ensaios gráficos na forma de desenhos, baseado em pinturas de aquarela retratando o episódio marcante da contaminação do Rio Doce pelo empreendimento da mineração, bem como as paisagens e populações atingidas no seu entorno. Ambos os ensaios trazem à tona possibilidades imagéticas de reflexão sobre questões envolvendo modelos de desenvolvimento, territorialidades, memória e resistências.

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